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Advogado afirma ter sofrido agressão para entregar Palocci
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DE RIBEIRÃO PRETO
Pivô da denúncia da chamada "Máfia do Lixo" de Ribeirão Preto, que envolveu o ex-ministro Antonio Palocci (PT) num suposto esquema de recebimento de propina, o advogado Rogério Tadeu Buratti apresentou uma nova versão para o caso seis anos depois do escândalo.
Em entrevista à Folha, ele afirmou ter sido vítima de violência física em 2005 para entregar Palocci --na época, ministro da Fazenda.
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"Todo aquele cenário montado foi uma grande coação", afirmou, referindo-se à prisão e às imagens de seu depoimento à polícia.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e a Promotoria negaram que o advogado tenha sofrido violência.
Imagens do depoimento que vazaram para a imprensa também não mostram agressões.
Buratti, que mora atualmente na Itália, falou com a reportagem por meio do site de relacionamento pessoal Facebook.
Com a reabertura da ação sobre a "Máfia do Lixo" pela Justiça, ele deve ser ouvido por meio de carta rogatória.
O advogado chegou a ser preso em 2005 suspeito de envolvimento no esquema.
Na delegacia, ele afirmou que Palocci recebia R$ 50 mil mensais do grupo Leão Leão, responsável pela limpeza urbana de Ribeirão Preto.
O dinheiro era repassado para o PT, de acordo com Buratti em 2005.
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