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16/03/2012 - 09h37

Reforma administrativa no Senado inclui cargos para fonoaudiólogos

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LÚCIO VAZ
DE BRASÍLIA

A reforma administrativa do Senado, que se arrasta há cerca de dois anos, pode levar à criação de dois cargos para fonoaudiólogos para cuidar dos parlamentares.

Segundo justificativa do relator do projeto, senador Benedito de Lira (PP-PB), as contratações dos profissionais têm o objetivo de "tratar precocemente os distúrbios da voz dos senadores, um dos nossos instrumentos de trabalho mais preciosos".

Hoje, a saúde os senadores já está amparada --apesar de não haver uma previsão explícita de oferecimento de serviços de fonoaudiologia.

Além de um ambulatório dentro da Casa, os senadores têm direito a despesas ilimitadas em qualquer hospital do país. Basta a eles apresentar a nota fiscal para serem ressarcidos.

Para que os fonoaudiólogos sejam contratados, a reforma administrativa precisa ser aprovada.

Ela teve início em 2009, em resposta a uma crise no Senado, cuja cúpula enfrentava então diversas suspeitas de irregularidades.

Parado desde então, o texto já teve diversas versões. A atual recebeu nesta semana emendas dos senadores.

Além da que se refere à contratação dos fonoaudiólogos, outras podem acabar por levar à criação de mais 189 cargos e funções comissionadas.

O projeto inicial da reforma previa a redução de 743 gratificações e 260 cargos de indicação política.

A assessoria do relator Benedito de Lira afirmou que, dentro de uma composição natural na elaboração do projeto, foram "agregadas funções" em comparação com o projeto original apresentado pelo relator.

Ainda assim, ele destacou que o projeto hoje em tramitação ainda prevê uma redução, no geral, de 37% das funções comissionadas.

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