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30/05/2012 - 14h07

Quebra de sigilo telefônico de Perillo é adiada na CPI

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ERICH DECAT
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

Prevista na pauta da CPI do Cachoeira desta quarta-feira (30) a votação da quebra do sigilo telefônico do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi adiada.

Essa é a terceira vez que o tema é pautado pelo colegiado. Sem acordo entre integrantes da oposição e da base aliada do governo a votação do requerimento, de autoria do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), ainda não tem previsão de retornar à pauta.

Na sessão, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), chegou a pedir para que além do sigilo telefônico fossem quebrados os sigilos bancários e fiscal do governador tucano.

"Há indícios contundentes para a quebra de Perillo", afirmou Odair.

Apesar do pedido do petista, ele recuou após integrantes do PSDB na comissão pressionarem para que fossem votados conjuntamente os requerimentos com a quebra dos sigilos dos governadores do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB) e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

"Espero que haja o mesmo tratamento para os demais governadores", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE).

A sessão foi comandada pelo vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT), que foi contra a votação conjunta. Na audiência também estava presente o líder do PT da Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP) e o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).

Apesar de o debate também envolver a quebra de sigilo do governador de Sérgio Cabral, nenhuma liderança do PMDB estava presente. No momento da discussão, o presidente do colegiado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), era um dos ausentes.

Além do adiamento da votação da quebra dos sigilos do governador Marconi Perillo também não houve acordo para que fossem votados os requerimentos que pediam a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos deputados Sandes Junior (PP-GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ).

 

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