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Setor do PSD mineiro contesta na Justiça coligação do PT em BH
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
A ala do PSD destituída do comando da sigla em Belo Horizonte pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), contestou a medida na Justiça Eleitoral e impugnou a coligação do PT na cidade nesta sexta-feira (13).
O documento protocolado na Justiça afirma que, pelo estatuto do PSD, compete à Executiva Nacional deliberar sobre cancelamento de convenções municipais e designação de comissões interventoras, e que isso não ocorreu em BH.
O setor do PSD que defende o apoio, com o PSDB, à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB) é liderado pelo secretário de Gestão Metropolitana do governo de Minas Gerais, Alexandre Silveira.
Segundo Silveira, que é deputado federal licenciado, houve uma "tentativa de intervenção ilegal" por Kassab, presidente nacional do partido.
Kassab, disse ele, nomeou a comissão interventora sem convocar a Executiva Nacional para decidir.
O imbróglio em BH ocorre porque, após o PT romper a aliança que havia com o PSB, houve recomposição partidária e o PSD decidiu se manter coligado ao PSB do prefeito e candidato à reeleição, Marcio Lacerda.
Após pedido da presidente Dilma Rousseff, Kassab determinou o apoio ao candidato do PT, o ex-ministro Patrus Ananias.
Ocorre que a comissão provisória do PSB-BH registrou o apoio a Lacerda --apoiado pelo PSDB do senador Aécio Neves, a quem o PSD mineiro é muito ligado.
Diante disso, a comissão provisória foi destituída por ato da comissão interventora nomeada por Kassab.
O documento apresentado à Justiça Eleitoral traz como testemunhas a vice-presidente do PSD, senadora Kátia Abreu (TO), que se declarou em dissidência aberta após a intervenção na capital mineira, e Roberto Brant (MG), que era da Executiva e deixou o partido pelo mesmo motivo.
ILEGAL
"Além de ter sido um ato amoral, truculento e aviltante, é ilegal", disse Silveira, que, ao apresentar o documento à Justiça Eleitoral, na tarde desta sexta-feira, teve que justificar o fato de estar em ato partidário durante o horário de trabalho --ele é secretário do governo Antonio Anastasia (PSDB).
Questionado se estava licenciado, ele disse: "Não. São três horas [da tarde], sou secretário de Estado e tem dia que fico na secretaria até onze horas da noite".
Caberá à Justiça Eleitoral definir qual documento prevalecerá, se o da comissão destituída ou o da comissão interventora.
Estão em jogo os 2min40s do tempo de rádio e TV do PSD que Lacerda ou Patrus herdarão na propaganda eleitoral.
OUTRO LADO
A assessoria do PSD informou que o setor jurídico do partido não foi notificado e que, por isso, o partido só se manifestará depois de conhecer o teor do documento entregue na Justiça Eleitoral em Minas.
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