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29/07/2012 - 04h15

Índios dizem que conflito territorial os obriga a fazer pressão

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DO ENVIADO A ALTAMIRA (PA)
DE SÃO PAULO

Cansados de esperar por decisões da Justiça ou promessas de governo, índios em várias partes do país tentam fazer pressão com invasões de terras, ocupações de prédios públicos e captura de reféns.

Em Mato Grosso do Sul, kadiwéus ocupam, desde maio, 23 fazendas em área indígena cuja posse é disputada na Justiça há 25 anos. Em Mato Grosso, xavantes aguardam a saída de fazendeiros da terra indígena Marãiwatsédé, segundo ordem da Justiça.

Conflito territorial envolvendo indígenas cresce e causa revoltas

Nos dois casos, os fazendeiros alegam que houve erro na demarcação.

No Pará, índios afetados pela hidrelétrica de Belo Monte já falam em invadir de novo o canteiro de obras. Araras, jurunas e mundurucus dizem que só assim são ouvidos.

A Folha visitou três aldeias do Xingu, com cerca de 300 índios. Eles falam português e vão com frequência a Altamira. A comunicação com a cidade é feita por meio de rádio.

Na terça, as atenções se voltaram para a aldeia Muratu: araras e jurunas decidiram fazer reféns engenheiros de Belo Monte. Os três homens foram libertados sexta. "Não acreditamos mais no que nos falam", justifica o cacique Giliard Juruna, 30.

A Norte Energia, empresa responsável por Belo Monte, diz, em nota, que os acordos firmados com os índios serão cumpridos.

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