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Patrus diz que adversários são 'esquizofrênicos' na relação com Dilma
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
A relação do prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Márcio Lacerda (PSB), e dos seus aliados com o governo da presidente Dilma Rousseff foi definida como "esquizofrênica" pelo candidato Patrus Ananias (PT).
O ex-ministro reagiu às críticas que Lacerda e o senador Aécio Neves (PSDB) fizeram ao ministro Alexandre Padilha (Saúde), que esteve em Belo Horizonte no sábado (11) para fazer campanha com o petista.
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Segundo Patrus, Lacerda e seus aliados criticam e elogiam o governo Dilma de acordo com a conveniência.
Folhapress |
Candidatos Marcio Lacerda (PSB) e Patrus Ananias (PT) |
"Nossos adversários precisam resolver uma questão esquizofrênica deles: quando interessa, eles elogiam a presidente e os ministros. Quando não interessa, eles criticam. Eles têm que definir de que lado estão e qual relação querem ter com a presidente Dilma e os ministros do governo", afirmou.
Patrus se referia, por exemplo, ao fato de, na última sexta-feira (10), durante visita de Dilma ao norte de Minas, o governador Antonio Anastasia (PSDB) ter elogiado e agradecido publicamente os investimentos sociais do governo federal.
Três dias depois, Aécio chamou Padilha de "patético" e "atrasado" por ter o ministro falado em "prioridade" para Patrus, se este for eleito, para tomar recursos no Ministério da Saúde.
A celeuma levou Padilha a justificar o que dissera. Segundo ele, é Patrus quem "daria prioridade às reformas das unidades básicas de saúde, buscando recursos já disponíveis".
'REPUBLICANOS'
Apesar do ataque a Padilha, Lacerda e Aécio disseram que tanto a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como a gestão Dilma foram até agora "republicanas" na distribuição das verbas com a prefeitura e o governo de Minas.
"Nós acreditamos que isso [relação republicana] vai continuar, independentemente da disputa eleitoral, da disputa política", disse Lacerda.
E, mesmo evitando comentar diretamente a fala de Patrus, ele acrescentou: "No regime democrático, você elogia, você critica. Isso faz parte da democracia".
Cada vez mais, Patrus tenta associar sua imagem à de Dilma, enquanto Lacerda trabalha para evitar que o adversário tenha êxito.
A estratégia do petista é dizer que o governo federal seguirá sem discriminar ninguém, mas que "uma liderança [municipal] mais vigorosa e mais sintonizada com as prioridades do governo federal pode ampliar as parcerias e trazer mais recursos".
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