Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/08/2012 - 21h39

Chalita questiona visita de Serra à Guarda Civil

Publicidade

DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO

A coligação do candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, acionou a Justiça Eleitoral para questionar a visita do adversário José Serra (PSDB) ao comando da GCM (Guarda Civil Metropolitana), na segunda-feira passada (20).

O peemedebista alega que houve utilização da máquina pública municipal em favor da campanha tucana. A representação contra Serra, seu vice, Alexandre Schneider (PSD), e o comandante-geral da GCM, Joel Malta de Sá, é baseada na cobertura da visita pelo telejornal "SPTV", da TV Globo.

Nas imagens, Serra aparecia no centro de monitoramento da guarda, e, em outra sala, falava à mesa com funcionários da corporação à sua volta. A campanha de Chalita diz que o tucano "sentou-se como se estivesse participando de uma reunião do comando".

Em entrevista após a visita, Serra enumerou as câmeras existentes na cidade e prometeu expandir o monitoramento: "Nós já temos 200 câmeras integradas entre GCM e PM e, quando é detectada uma ocorrência, no máximo em dez minutos nós temos a polícia lá. Agora o que se precisa fazer é intensificar isso por toda a nossa cidade."

A representação do PMDB acusa a GCM de colocar equipamentos e servidores à disposição do tucano para propaganda eleitoral. Afirma que ele apareceu "em posição de comando" quando interagiu com os profissionais e citou um trabalho que já é feito pela guarda.

Os advogados Ricardo Vita Porto e Fátima Pires Miranda, da campanha de Chalita, pedem multa de R$ 100 mil à campanha tucana e ao comandante da corporação.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil, diz que a visita de Serra foi organizada "na forma da legislação" e que alguns candidatos já fizeram contato para ir à sede do comando e à central de telecomunicação. Afirma que eles serão recebidos pelos profissionais que atenderam o ex-governador e terão acesso "às mesmas informações".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página