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13/09/2012 - 23h07

Em palanque com Serra, presidente da Câmara de SP liga Russomanno à ditadura

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PAULO GAMA
DE SÃO PAULO

Dividindo o palanque com José Serra (PSDB), o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto (PSD), afirmou nesta quinta-feira (13) que a vitória de Celso Russomanno (PRB) na disputa pela prefeitura representa a "aproximação de uma ditadura" na cidade.

Após o discurso, o vereador foi recebido com um abraço por Serra. "Esse foi um dos melhores discursos que eu já vi alguém fazer em prol da minha candidatura", disse Serra a Police Neto em um ato de campanha em Perus, zona norte da capital.

A menção de Police Netto à ditadura foi feita depois de ele ter citado o período em que Serra ficou exilado durante o regime militar. "Ditadura essa que se aproxima quando um candidato fala que vai colocar vigia para andar armado", discursou. "Se nós nos calarmos, a cidade escurece."

Russomanno tem proposto integrar vigias noturnos à segurança pública, em parceria com a Guarda Civil Metropolitana, dando a eles uniforme e rádio.

Em seu discurso, Police Neto também havia lembrado as gestões de Serra à frente do governo e da prefeitura e criticado a gestão da petista Marta Suplicy (2001-2004). "Tem um partido que criou taxa para tudo. E o pior é que tem coragem de dizer que quer voltar à prefeitura."

INSATISFEITO

Antes do evento em Perus, Serra participou da inauguração de um comitê de sua campanha na região do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.

Em discurso, afirmou que não está satisfeito com seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto.

"Hoje estaríamos no segundo turno. Mas eu não estou satisfeito com esse resultado, nós temos que avançar mais."

Serra oscilou um ponto para baixo nas duas pesquisas mais recentes. No levantamento Datafolha foi de 21% para 20% e no do Ibope, divulgado hoje, de 20% para 19%.

Nas duas pesquisas o tucano aparece tecnicamente empatado com Fernando Haddad (PT) e atrás do líder Russomanno que tem 32% no Datafolha e 35% no Ibope.

Ainda no discurso, Serra disse que "a batalha está longe, mas muito distante, de estar definida" e pediu empenho dos militantes na campanha.

"Essa é uma batalha decisiva. Em seis meses se destrói uma administração, depois são 10 anos para reconstruir. Temos de ter isso mente."

 

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