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Em queda nas pesquisas, Fruet parte para o ataque em debate em Curitiba
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
No segundo debate entre os candidatos à Prefeitura de Curitiba nestas eleições, realizado na noite de quinta-feira (13), Gustavo Fruet (PDT) elevou o tom e partiu para o ataque.
Em queda nas sondagens de intenção de voto, o pedetista, que até mês passado vinha dividindo a liderança com Ratinho Junior (PSC) e Luciano Ducci (PSB) e, agora, aparece em terceiro lugar, fez críticas aos institutos de pesquisa logo na primeira intervenção no debate, promovido pela rede CNT.
"Quero agradecer a todos pela confiança e entusiasmo e lembro que, na campanha para o Senado [em 2010], todos os institutos de pesquisa erraram os resultados, inclusive na semana da eleição", disse Fruet --que, nesta semana, conseguiu suspender a pesquisa Datafolha, liberada na tarde de ontem por decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
O candidato falou em ritmo acelerado durante todo o debate, que durou cerca de uma hora e meia, e aproveitou a oportunidade para criticar seus adversários, até mesmo durante uma resposta sobre segurança pública.
"A violência também se manifesta no processo eleitoral", disse. "De forma covarde e sórdida, a única acusação que têm me atribuído nessa campanha é ter me aliado aos mensaleiros e corruptos. Não me aliei. Ajudei a combatê-los", afirmou.
O candidato fazia referência à sua aliança com o PT, que tem sido alvo de críticas pelos adversários já que, até o ano passado, Fruet era filiado ao PSDB --partido pelo qual foi deputado federal e um dos relatores da CPI que investigou o mensalão.
DILMA
Apesar de apenas Fruet ser o aliado oficial do PT em Curitiba, o governo da presidente Dilma Rousseff foi mencionado por todos os três principais candidatos durante o debate.
Pesquisas internas dos candidatos dão conta de que é alta a popularidade de Dilma em Curitiba, que nunca elegeu um prefeito do PT.
Aliado ao PSDB, Ducci, que é candidato à reeleição, não chegou a mencionar nominalmente a presidente, mas destacou as parcerias que a cidade tem feito com o governo federal, como a obra do metrô e o estádio que sediará os jogos da Copa do Mundo em Curitiba.
Fruet, como tem feito na campanha, falou de sua aliança com Dilma e com a ministra da Casa Civil, a paranaense Gleisi Hoffmann --que já foi candidata à Prefeitura, em 2008, e teve boa votação na cidade quando concorreu ao Senado, em 2010.
Já Ratinho Junior, que se apoia no bordão da independência e diz que quer governar com pessoas de todos os partidos, mencionou nas considerações finais que fez "parte do conselho político da presidente Dilma", e destacou, durante o debate, os avanços do governo do PT no Brasil.
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