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02/10/2012 - 10h37

Em debate, Lacerda culpa Lula por travar expansão do metrô de BH

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O prefeito de Belo Horizonte e candidato a reeleição, Marcio Lacerda (PSB), acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser responsável por travas à expansão do metrô da capital mineira nos últimos anos.

Segundo Lacerda, Lula "fez um acordo com sindicatos" para impedir PPPs (parcerias público-privadas), modelo preferido por Lacerda e pelo governo de Minas, gerido pelo PSDB, para tentar fazer avançar o precário metrô de superfície de BH, há 30 anos em construção.

A afirmação veio durante debate realizado pela TV Record, que começou na noite de segunda-feira (1º) e se estendeu até a madrugada de terça.

O assunto veio à tona quando Lacerda questionou o candidato do PT, Patrus Ananias, sobre as razões de o metrô não ter avançado sob o governo de Lula.

Segundo o prefeito, a União --que é responsável pelo metrô de Belo Horizonte-- não repassou verbas necessárias à expansão, apesar de a cidade também ser administrada pelo PT na época.

Patrus não respondeu a pergunta diretamente, e revidou cobrando o prefeito pela suposta falta de projetos para o metrô. Disse ainda que Minas recebeu cerca de R$ 4 bilhões da pasta do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que ele comandou.

Na sequência, Lacerda disse que a presidente Dilma Rousseff, na campanha para as eleições de 2010, se comprometeu com os empresários a aprovar o modelo de PPPs e que, por isso, acredita agora no avanço do metrô da cidade.

"Acredito muito na seriedade da presidente Dilma", afirmou Lacerda.

DEFENSIVA

Na sua vez de questionar Lacerda, Patrus focou no "risco de colapso do sistema" do sistema de saúde da capital mineira, tema preferido pelo petista para confrontar o prefeito, que se vê obrigado a dar explicações sobre as dificuldades financeiras na área.

O PT também foca no setor porque, sob Lacerda, a saúde foi entregue a um aliado do PSDB, em 2009.

Lacerda tentou contra-atacar dizendo que o PT "esteve à frente da saúde durante 16 anos".

O prefeito e Patrus, principais candidatos segundo as pesquisas de intenção de voto, foram criticados pelos candidatos Alfredo Flister (PHS) e Maria da Consolação (PSOL).

Ela bateu mais em Lacerda prefeito, já Flister escolheu Patrus como alvo principal, fazendo perguntas sobre o mensalão, por exemplo.

Em sua resposta, Patrus disse que a candidatura de Flister "estava a serviço de outro candidato". Isso valeu o único direito de resposta do debate a Flister, que nessa campanha já repetiu várias vezes que não é "laranja" de Lacerda.

"O PHS exige respeito. O PT já foi pequeno e chegou à Presidência. Também queremos chegar lá", disse Flister ao exercer o seu direito de resposta.

 

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