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12/10/2012 - 07h00

Adversários irão a missas no dia de Nossa Senhora Aparecida

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DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO

No dia de Nossa Senhora Aparecida, os candidatos que disputam o segundo turno da eleição paulistana incluíram na agenda de hoje participações em missas em homenagem à padroeira do Brasil.

Envolvidos em um pleito municipal, Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) não percorrerão 180 km até o Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, mas irão a celebrações na capital.

Ao lado da família e do novo aliado Gabriel Chalita (PMDB), Haddad assistirá à missa celebrada pelo padre Rosalvino Morán Viñayo, às 8h15, na paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Itaquera (zona leste).

"É uma questão de respeito à religião popular", diz o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), um dos coordenadores da campanha petista, para justificar a visita. O compromisso foi divulgado na agenda pública do candidato, que é cristão ortodoxo.

Simão Pedro ressaltou que o padre Rosalvino é amigo de Haddad e comanda um projeto social que oferece cursos profissionalizantes.

Serra também programou visitar uma missa, mas até o início da noite de ontem não havia a confirmação de qual a celebração escolhida.

Em 2010, quando disputou a Presidência da República, ele foi ao Santuário de Aparecida em meio à polêmica envolvendo a opinião da então candidata Dilma Rousseff sobre o aborto.

Na ocasião, houve distribuição de panfletos recomendando que fiéis contrários ao aborto não votassem no PT.

Neste ano, a missa solene em Aparecida, às 10h, terá o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e políticos eleitos em cidades do interior.

A campanha pela Prefeitura de São Paulo já está marcada pela discussão religiosa. A Igreja Católica travou embate com o PRB de Celso Russomanno, ligado à Igreja Universal, no primeiro turno.

O arcebispo metropolitano, dom Odilo Scherer, divulgou nota sugerindo que a eleição de Russomanno ameaça a democracia.

Haddad é alvo de líderes evangélicos por causa de cartilhas anti-homofobia elaboradas quando o petista foi ministro da Educação, em 2011.

O padre Antonio Aparecido Pereira, vigário para a Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, disse que a Igreja Católica "não entrará na questão" do chamado "kit gay" no segundo turno. "Pedimos aos padres que não usem o púlpito para falar de política e aos leigos que tenham consciência", afirmou.

 

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