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13/12/2012 - 18h32

Gurgel diz que 'provavelmente' não vai ao Congresso para esclarecimentos

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DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse, nesta quinta-feira (13), que provavelmente não vai aceitar o convite da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para prestar esclarecimentos.

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Líder do PT pede investigação sobre vazamento de novas declarações de Valério

Ontem, numa manobra articulada com o senador Fernando Collor (PTB-AL), a base do governo conseguiu aprovar convites para Gurgel e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falarem aos parlamentares.

O convite a Gurgel, proposto por Collor, que protagonizou discursos duros contra Gurgel na CPI do Cachoeira, tem como justificativa ouvi-lo sobre as relações entre o Ministério Público e órgãos de inteligência.

"Convite a gente aceita ou não", disse o procurador-geral na saída da sessão do Supremo de hoje. Questionado se pretende aceitar, ele respondeu: "provavelmente não".

Os requerimentos para os convites a Gurgel e FHC não estavam previstos na pauta da comissão, e foram incluídas durante a sessão, após acerto entre o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), e Collor, que preside a comissão.

Os convites foram aprovados na semana que foi revelado o depoimento do empresário Marcos Valério ao Ministério Público Federal envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão. Ele disse que recursos do esquema pagaram despesas pessoais do petista.

O requerimento relativo a Fernando Henrique Cardoso, de autoria de Tatto, tem conotação explicitamente política. A justificativa envolve o esclarecimento de "informações contraditórias sobre documento relativo a doações a agentes políticos que teriam sido levadas a efeito por Furnas". Trata-se da chamada Lista de Furnas, que veio à tona durante o escândalo do mensalão e que trazia supostas doações ilegais de Furnas a diversos políticos do PSDB.

 

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