Publicidade
Publicidade
Para presidente do PMDB, investigação contra Renan não constrange partido
Publicidade
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
O presidente do PMDB e senador, Valdir Raupp (RO), disse nesta segunda-feira (28) que não há constrangimento para o partido o envio da denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em nota, Renan diz que denúncia contra ele é suspeita e política
Procuradoria envia ao STF denúncia contra Renan
Renan trocou 'pizza' na CPI de Cachoeira por votos, diz opositor
Renan usa casa na praia em campanha à chefia do Senado
Na última sexta-feira (25), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou denúncia contra Renan por ter supostamente apresentado notas fiscais frias na tentativa de negar que teve despesas pagas por um lobista.
Alan Marques/Folhapress |
Presidente do PMDB, Valdir Raupp, após jantar com Dilma |
O episódio, ocorrido em 2007, fez Renan renunciar à presidência do Senado para evitar a cassação. Este ano, ele é novamente candidato ao cargo. Hoje, ele ocupa a vaga de líder da bancada no Senado. A eleição será sexta, dia 1º. Até o momento, é o favorito para ser eleito.
"De maneira nenhuma [há algum constrangimento]. O papel do Ministério Público é denunciar. É uma coisa muito antiga. Mas com todo respeito ao nosso procurador, o que nos causou estranheza foi uma coisa em cima da hora, na véspera de uma eleição", disse Raupp.
"Nada foi comprovado. Se tivesse ocorrido alguma condenação, mesmo que em uma única instancia, ai tudo bem. Mas não houve. Não tinha nenhuma prova concreta, como não tem ainda hoje", acrescentou o pemedebista.
Segundo ele, apesar de não haver um anúncio oficial por parte de Renan sobre a candidatura, o partido está fechado em torno do nome do senador.
"É o único candidato até o momento. A reunião da bancada deve acontecer por volta de quinta-feira", disse.
LIDERANÇA
No mesmo dia, o partido deve definir as indicações para os principais cargos no Senado. Pela liderança do partido disputam os senadores Eunicio Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR).
Uma disputa no voto não é descartada e pode causar um racha na bancada. Como alternativa alguns integrantes da cúpula do partido cogitam dar a Jucá a vaga de segundo-vice-presidente do Senado.
"Não vou para a Mesa", disse à Folha Jucá. "Não está definido, coloquei meu nome [para a liderança do partido] como outros também colocaram", afirmou.
Segundo alguns pemedebistas ouvidos pela Folha, Eunicio teria hoje o apoio Renan em razão de ter, na última hora, deixado o grupo de dissidentes do partido, conhecido como G8, e apoiado a candidatura do alagoano à liderança em 2010.
+ Canais
+ Notícias em Poder
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice