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CNJ apura suspeita de enriquecimento ilícito de desembargadores
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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu abrir nesta terça-feira (19) dois processos administrativos disciplinares para dar sequência a investigação contra dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul por suspeita de enriquecimento ilícito.
As sindicâncias abertas pelo conselho indicaram incompatibilidade entre os patrimônios dos magistrados e os rendimentos por eles declarados.
De acordo com dados da Corregedoria Nacional de Justiça, Claudionor Miguel Abss Duarte movimentou R$ 33 milhões entre 2003 e 2008.
Mas chamou atenção o fato de que ele declarou em 2010 à Receita Federal ter recebido R$ 395 mil, enquanto dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontaram uma movimentação de R$ 8,9 milhões.
Na avaliação preliminar do caso, Duarte alegou para Corregedoria que os recursos são provenientes de negócios com gados de sua fazenda.
Outro caso que será analisado é de Divoncir Schreiner Maran que teria justificado uma movimentação financeira em uma poupança que não existia.
A defesa alega que o campo foi preenchido de forma errada na Declaração de Imposto de Renda. Em 2007, ele movimentou R$ 1,4 milhão, mas teria rendimento de mais de R$ 300 mil.
Os dois processos correm sob sigilo e foram iniciados pela ex-corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon.
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