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PMDB do Rio divulga nota contra candidatura de Lindbergh ao governo do Estado
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GABRIELA GUERREIRO
BRENO COSTA
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
O PMDB do Rio de Janeiro cumpriu a promessa e leu, durante convenção nacional da sigla neste sábado (2), nota contra a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo do Estado em 2014.
Apesar de o comando nacional do PMDB ter firmado aliança em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PMDB fluminense quer lançar o vice-governador Luiz Fernando Pezão na corrida pelo governo do Estado.
Dilma elogia PMDB, mas não cita Temer como vice em 2014
Em convenção do PMDB, Temer diz que aliança com o PT é 'indestrutível'
A nota foi lida pelo deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), filho do presidente da executiva estadual do PMDB, Jorge Picciani. O deputado esperou a presidente Dilma Rousseff deixar a convenção do partido para ler a nota.
Sergio Lima - 21.mar.12/Folhapress |
O senador petista Lindbergh Farias |
O documento diz que o cenário de palanque duplo para Dilma no Rio "não se sustenta". "Trata-se de uma equação que não fecha e cujo resultado não será a soma, mas a subtração", diz a nota. O documento não foi votado na convenção, apenas lido.
A nota ainda afirma que o PMDB "não abrirá mão da eleição" de Pezão em 2014 por ele ser a "certeza de que a bem-sucedida política de segurança implementada no Estado irá continuar e avançar". "Sua candidatura é inegociável, não há hipótese dele não ser candidato", afirma a nota.
Apesar das críticas a Lindbergh, o documento diz que o presidente do PMDB, Michel Temer, tem o "apoio incondicional" do PMDB do Rio para permanecer na vice-presidência na chapa de Dilma. "Garantimos a governabilidade e somos fiéis aos nossos aliados. Mas cabe ao PT que a desejada aliança se mantenha coesa, forte e uníssona."
A nota foi divulgada na semana passada pelo comando estadual do PMDB. Linbergh, que tem o apoio do PT para disputar o governo do Rio, reagiu à manobra peemedebista. O petista disse que seu nome "está colocado" e nenhum partido tem o direito de dar um "ultimato" à presidente da República ou ao PT.
"As coisas não funcionam assim, se dando ultimato à presidente da República. Eu trabalhava para liderar uma frente, inclusive com o PMDB, mas se o PMDB quiser lançar candidatura própria deles, eles têm todo o direito. O que não pode é eles decidirem sobre o que a gente vai fazer. Quem decide é a gente", disse.
Lindbergh afirmou ter a "convicção" de que Dilma e o ex-presidente Lula, mesmo pressionados por peemedebistas, não irão pedir para que retire a candidatura. "Não existe esse pedido."
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