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27/03/2013 - 20h36

Após declaração de Lula, PT paulista defende candidatura própria

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DO VALOR

O PT de São Paulo defendeu o lançamento de um candidato próprio ao governo paulista em 2014, apesar de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que o partido pode abrir mão da disputa para apoiar um aliado.

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", Lula disse que a prioridade do PT em 2014 é a reeleição da presidente Dilma Rousseff, mesmo que isso custe a candidatura petista em Estados estratégicos como São Paulo e Rio de Janeiro.

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No caso de São Paulo, o ex-presidente afirmou que o partido deve prezar pela manutenção da aliança com o PMDB e aproximar-se do PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab e do PTB.

Lula disse ainda que, se houver um candidato palatável nos partidos da base aliada ao governo federal, o PT poderá apoiá-lo, em detrimento do lançamento de um nome petista.

A declaração do ex-presidente foi recebida com resistência dentro do PT paulista. Para o presidente estadual do PT, deputado Edinho Silva, o partido tem as melhores condições entre os aliados para concorrer contra o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará a reeleição.

"O próprio Lula disse que o PT nunca teve tanta chance de ganhar em São Paulo. Isso não significa que o partido vai se fechar para o diálogo com os aliados", afirmou Edinho.

Em sintonia com o presidente do diretório estadual, o deputado federal Paulo Teixeira, integrante da Executiva Nacional petista, disse que a tese de Lula não se confirma em São Paulo.

"Queremos manter aliança com o PMDB, mas o PT terá candidatura própria em 2014. O partido tem os nomes mais competitivos", declarou.

Segundo Teixeira, a chapa petista poderia ter na vice tanto o PSD quanto o PMDB do vice-presidente da República, Michel Temer.

O ex-prefeito Emídio de Souza, cotado para presidir o diretório paulista do PT, disse concordar que o foco do partido seja a reeleição de Dilma, mas afirmou que isso não pode afetar o lançamento de um nome petista em São Paulo.

"Não me parece que exista um nome palatável em outros partidos. A nossa tendência é de lançar candidato próprio, porque temos os melhores quadros e o PT é o partido melhor posicionado", afirmou.

 

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