Protestos em São Paulo têm confronto e ao menos sete feridos
Após pouco mais de seis horas, manifestantes encerraram os protestos contra o cartel em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em São Paulo. As manifestações no centro da cidade e na Assembleia Legislativa foram marcadas por confrontos que deixaram menos sete pessoas feridas --três delas policiais militares.
Uma pessoa foi detida e levada ao 1º DP por "danos ao patrimônio, desacato à autoridade, apologia ao crime e porte de entorpecente".
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Para dispersar manifestantes que protestavam em frente à Câmara Municipal, a Força Tática da PM usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Tiros de bala de borracha também foram disparados. Os manifestantes revidaram com pedras.
Antes do confronto, 16 militantes foram autorizados pela PM a entrar na Câmara. Eles subiram até o oitavo andar e discutiram com o vereador e presidente da Casa José Américo (PT). Só saíram por volta das 21h10.
Na Assembleia Legislativa, que fica na região do Ibirapuera, policiais militares também usaram bombas para dispensar o protesto. Lá, ao menos três pessoas ficaram feridas e foram atendidas no centro médico da Assembleia.
Um deles será transferido para o Hospital São Paulo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), para uma avaliação oftalmológica.
Ao ser atendida no local, a militante Ednalva Franco contou ter sido atingida por um tiro de borracha. O comandante da operação, Sérgio Watanabe, negou o uso do recurso e disse que Ednalva pode ter sido atingida por estilhaços de bombas de efeito moral.
Segundo ele, a PM usou cinco bombas para conter manifestantes que forçavam a entrada na Assembleia.
Protestos em São Paulo contra cartel
PROTESTO
No centro de São Paulo, cerca 3.000 pessoas estavam reunidas, por volta das 16h30, para participar do ato, segundo estimativa do Datafolha.
Uma catraca e um boneco de Alckmin foram queimados em frente à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, no centro da cidade.
Após a concentração no Vale do Anhangabaú, o grupo começou a marchar. Houve interdições nos viadutos do Chá e Brigadeiro Luís Antônio.
Manifestantes exibiam faixas de protesto contra o governador.
O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Metroviários e tem o apoio do Movimento Passe Livre (MPL), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e de militantes do PT.
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