Com receio de ataque adversário, Sérgio Cabral optou por saída honrosa
Uma saída honrosa em prol de uma aliança maior. Essa foi a escolha feita pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) ao decidir se afastar da disputa por uma vaga do Rio no Senado e se dedicar à eleição de seu ex-vice, Luiz Fernando Pezão.
O receio era de que Cabral não resistisse ao ataque de adversários e à sua elevada rejeição durante a campanha. Em seu segundo mandato, de 2011 a abril de 2014, ele viu a aprovação a seu governo cair de 55% para 20%, de acordo com o Datafolha.
A queda ocorreu após a onda de protestos de 2013 e o desgaste de ter sua imagem ligada à do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, investigado por causa de suas ligações com o empresário Carlos Cachoeira.
As pesquisas apontavam Cabral como favorito na eleição para o Senado. No último levantamento do Ibope-Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio), neste mês, Cabral tinha 26% das intenções de voto, empatado tecnicamente com os deputados federais Romário (PSB), com 22%, e Jandira Feghali (PCdoB), com 20%.
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