Retrospectiva: Acidente mata Eduardo Campos, promessa de renovação
O desastre aéreo de 13 de agosto chocou o país ao matar o candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, mudando o rumo da campanha à sucessão.
Aos 49 anos, Campos estava em ascensão: começava carreira em nível nacional e era considerado um nome novo e promissor da política brasileira.
Ele viajava do Rio ao litoral paulista quando o jato caiu em Santos. Também morreram quatro assessores e os dois pilotos.
Marina Silva, sua vice na chapa, o substituiu na disputa para em seguida, sob a saraivada de acusações lançadas pelas campanhas dos outros candidatos, desmentir a maioria da previsões e perder sua chance de ir ao segundo turno.
Impossível saber se Campos, em vez de Marina, teria impedido a polarização PT/PSDB. Ao morrer, o candidato tinha 8% das intenções de voto.
No currículo do deputado federal, ministro do governo Lula e presidente do PSB brilhavam mais os dois mandatos como governador de Pernambuco, ambos muito bem avaliados.
Campos representava a esperança de um caminho do meio. Morreu no mesmo dia que o avô, o líder de esquerda Miguel Arraes (1916-2005). Seu funeral reuniu 160 mil pessoas no Recife.
Marlon Costa/Futura Press/Folhapress | ||
Flores e homenagens no túmulo de Eduardo Campos, no cemitério de Santo Amaro, em Recife (PE) |
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