Tamanho dos protestos surpreende governo, que os considera 'significativos'
Os protestos realizados pela manhã deste domingo (15) foram classificados de "significativos" por assessores presidenciais e tiveram uma adesão mais forte do que o previsto pelo governo, que comemorou o fato de terem transcorridos sem incidentes. A expectativa do governo agora concentra-se em São Paulo, onde a equipe da presidente Dilma trabalhava com a estimativa de que mais de cem mil pessoas estariam nas ruas.
Segundo um assessor presidencial, a presença forte de manifestantes nas ruas gera a necessidade de o governo mudar rapidamente sua agenda, saindo da defensiva e buscando adotar medidas que atendam as expectativas da população.
Uma delas é lançar o pacote anticorrupção, promessa de campanha mas que até hoje não foi editado. Isto, por sinal, é uma crítica interna feita pela própria equipe do governo, de que o Palácio do Planalto ficou preso à agenda do ajuste e não teve celeridade para gerar concretamente notícias positivas.
CLASSE MÉDIA NA RUA
O Planalto também se preocupou em monitorar o perfil dos manifestantes.
Por enquanto, interlocutores do Planalto dizem que predominou a classe média nas ruas, o que vai ao encontro da tese petista, de que o movimento é socialmente segmentado e mobiliza pouco os mais pobres.
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