Risco de impeachment sofreu 'retração', diz presidente do PT
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta quinta-feira (27) que o risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff sofreu uma "retração".
Durante o seminário realizado pelo PT na capital de São Paulo, Falcão minimizou as chances de uma aliança entre PMDB e PSDB pelo afastamento da presidente. Essa avaliação nasce também graças ao apoio do empresariado à manutenção do governo.
"Falta unidade interna no PMDB, falta unidade interna no PSDB e não há unidade entre ambos também. Não que o PMDB não tenha interesse nisso, mas, sem um bloco de forças coerente com a ideia do afastamento da Dilma, isso não ocorrerá. Aparentemente há uma tática de mantê-la sob fogo cerrado para enfraquecê-la", disse Falcão, ao descrever sua exposição na abertura do seminário.
O secretário de Organização do PT, Florisvaldo Souza também disse que essa é uma avaliação no partido. Falcão disse ainda duvidar que o vice-presidente Michel Temer queira ocupar a cadeira de Dilma.
Durante o seminário convocado para discutir a organização partidária, Falcão recebeu do presidente estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, um levantamento segundo o qual 14 prefeitos do interior informaram ao comando do partido a decisão de se desfiliar.
Segundo Falcão, há previsão de debandada também em Pernambuco, onde três prefeitos já deixaram a sigla. Florisvaldo afirma que isso também se repetirá em Santa Catarina e no Paraná.
"Sou partidário da política dos poucos mas bons...Prefiro ficar com gente mais coerente e consistente do que computar números maiores com gente que não é muito do PT", afirmou
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