Presidente do Coaf defende proibição do pagamento de altas quantias em espécie
Divulgação | ||
Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em endereço que seria do ex-ministro Geddel Vieira Lima |
O presidente do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Antônio Gustavo Rodrigues, defendeu nesta terça-feira (19) impedir o pagamento em espécie de altas quantias. "Para qualquer tipo de pagamento, não é razoável que uma pessoa carregue grandes quantidades de moeda. Em princípio, eu diria que devia ser proibido pagar em dinheiro a partir de R$ 30 mil", disse, segundo a Agência Brasil.
A declaração foi dada em palestra no 7º Congresso de Combate e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo.
A fala vem duas semanas depois da Polícia Federal descobrir R$ 51 milhões em notas em endereço atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. "Essas notícias sobre apartamento são assustadoras", afirmou Rodrigues, de acordo com o jornal "Valor Econômico".
O presidente do Coaf ressaltou que países como Portugal proíbem o pagamento em espécie de valores superiores a 2,5 mil euros.
Ainda segundo o jornal, ele disse que, por enquanto, deve haver uma consulta pública para que pagamentos em dinheiro de mais de R$ 30 mil tenham de ser comunicados às autoridades, com o objetivo de evitar o uso da quantia de forma ilícita.
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