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PSDB comete ilegalidades em prévia, diz Pesaro

Secretário de Alckmin elogia postura de estadista de presidenciável

Secretário do governo estadual, Floriano Pesaro acusa a executiva do PSDB de cometer uma ilegalidades ao cobrar R$ 45 mil dos pré-candidatos. Elogia a postura “de estadista” de Alckmin.

O secretário de estado de Alckmin, Floriano Pesaro
O secretário de estado de Alckmin, Floriano Pesaro - Bruno Poletti - 6.abr.2014/Folhapress

Leia as entrevistas:

 

Folha - O processo culmina de forma mais acirrada do que o previsto?
Floriano Pesaro -
 Sim, acirrada, confusa, repleta de irregularidades estatutárias e ilegais. A taxa é uma das questões que considero ilegal, indecente e imoral. Mas a forma como foram distribuídas as urnas, um equívoco enorme da comissão, de favorecer a capital contra o interior, provocar ineficiência na fiscalização. As chances de fraude serão enormes.

É uma disputa de cartas marcadas?
Não, foi uma incompetência da comissão eleitoral. A preferência da cúpula partidária pelo prefeito João Doria é evidente, mas a executiva nem com isso contribuiu. Fez tanta bananada que acabou se perdendo.

Beneficiou ele?
Não sei, tenho dúvidas. Acho até que tentaram, mas há uma revolta generalizada da parte da militância e isso pode favorecer a minha pré-candidatura. Estão indignados com a ausência de debate. Houve um bloqueio da possibilidade de debates oficiais do partido, então a militância ficou muito alijada do processo, triste, porque gostaria de ter participado e não aconteceu.

Alckmin teve a conduta adequada?
O governador se preservou na medida em que é presidente do partido, portanto, a autoridade máxima do processo e não deveria em momento algum interferir. O governador teve e mantém uma postura de estadista. Ontem, quando a situação chegou ao limite da irracionalidade, quando recebi a intimidação do partido me comunicando que eu seria excluído das prévias, aí o governador se manifestou soberanamente dizendo que acha uma barbaridade a cobrança, que deveria ser facultativa.

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