Descrição de chapéu Eleições 2018

Marinho reafirma que Lula será candidato pelo PT

Sem comentar carta do ex-presidente, pré-candidato disse que plano do partido é libertar e inscrever o petista

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São Paulo

O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho (PT) afirmou nesta terça-feira (24) que o partido insistirá no registro da candidatura de Lula. Numa carta lida pela presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, nesta segunda (23) o ex-presidente diz que deixa o PT à vontade para decidir quem disputará a Presidência.

“Eu acredito que o presidente Lula tem condições de ser liberado, de vencer essa batalha do ponto de vista de provar sua inocência e de ser candidato à Presidência da República, porque não tem os seus direitos políticos cassados e, portanto, o PT vai insistir na lógica de libertá-lo e de fazer dele nosso candidato à Presidência da República”, disse.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Marinho respondeu a questionamentos sobre o processo de compra de caças pelo Brasil no âmbito da Operação Zelotes, em que Lula é réu, sob suspeita de beneficiar empresas. Ele afirmou que há uma completa inversão da verdade e que o petista tem sido alvo de uma perseguição pelo judiciário.

Questionado se sua campanha em São Paulo terá como foco a defesa de Lula e do PT ou suas propostas para o governo do estado, Marinho disse que fará os dois. Segundo ele, o partido tem trabalhado para formar uma coligação em torno de sua candidatura ao estado, citando o PDT e o PC do B como partidos que buscam para integrar o bloco.

Ex-prefeito de São Bernardo do Campo, ele disse não é verdade que os paulistas não votam no PT, uma vez que o partido já chegou ao segundo turno, feito que pretendem repetir neste ano. “A eleição está aberta e temos toda a condição de chegar ao segundo turno e fazer um governo melhor do que está sendo feito”, afirmou.

Marinho chamou o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) de “João sem palavra”, por não ter cumprido o mandato até o final, e Paulo Skaf (MDB) de “homem do pato e do sapo”, pelas campanhas a favor do impeachment de Dilma Rousseff e contra o aumento de impostos desenvolvidas pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Sobre Márcio França, o petista disse que ele representa o candidato que continuará as ações de Alckmin e que o PT trabalhará para conquistar os eleitores do PSB no segundo turno.

O pré-candidato disse que trabalhará para resolver gargalos deixados pelas gestões tucanas no estado. Entre as propostas defendidas estão a integração das cidades da região metropolitana de São Paulo, a implementação de trens para resolver a questão do trânsito; e a formação e inteligência das polícias, empregando uma lógica do direito à vida na segurança pública do estado.

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