Com a necessidade de membros do executivo deixarem os cargos para a disputa eleitoral seis meses antes do pleito, o governo de Michel Temer exonerou sete ministros de seu quadro na sexta-feira (6). Os novos empossados dão à Esplanada dos Ministérios perfil mais técnico que o anterior, mas manteve indicações de caráter político-partidário. Foram mantidos indicados de partidos como DEM, PRB, PSDB e PTB na Esplanada dos Ministérios.
Dos dez novos titulares, sete ocupavam secretarias nas pastas que vão comandar. Estão pendentes definições para o ministério do Meio Ambiente —que passa a ser comandado interinamente pelo secretário-executivo da pasta, Edson Duarte— e para a Secretaria-Geral da Presidência da República --que passa interinamente para Joaquim Lima. O presidente Temer sondou dois deputados mineiros do MDB para a secretaria, mas ambos recusaram.
Moreira Franco, antigo titular da pasta, assume como ministro de Minas e Energia. A decisão de transferir Moreira foi tomada com o intuito de manter seu foro privilegiado. A pasta da Secretaria-Geral, criada para abrigar o emedebista, é questionada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Também seguem como interinos Joaquim Silva e Luna (Defesa), Wagner Rosário (Transparência), e Gustavo do Vale Rocha (Direitos Humanos).
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