Temer empossa 11 novos ministros; veja como fica a Esplanada

Novos auxiliares têm perfil mais técnico, mas indicações político-partidárias foram mantidas

Géssica Brandino
São Paulo

Com a necessidade de membros do executivo deixarem os cargos para a disputa eleitoral seis meses antes do pleito, o governo de Michel Temer exonerou sete ministros de seu quadro na sexta-feira (6). Os novos empossados dão à Esplanada dos Ministérios perfil mais técnico que o anterior, mas manteve indicações de caráter político-partidário. Foram mantidos indicados de partidos como DEM, PRB, PSDB e PTB na Esplanada dos Ministérios.

O novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, cumprimenta o novo chefe das Minas e Energia, Moreira Franco, durante posse de ministros
O novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, cumprimenta o novo chefe das Minas e Energia, Moreira Franco, durante posse de ministros - Ueslei Marcelino - 10.abr.18/Reuters

Dos dez novos titulares, sete ocupavam secretarias nas pastas que vão comandar. Estão pendentes definições para o ministério do Meio Ambiente —que passa a ser comandado interinamente pelo secretário-executivo da pasta, Edson Duarte— e para a Secretaria-Geral da Presidência da República --que passa interinamente para Joaquim Lima. O presidente Temer sondou dois deputados mineiros do MDB para a secretaria, mas ambos recusaram.

 

Moreira Franco, antigo titular da pasta, assume como ministro de Minas e Energia. A decisão de transferir Moreira foi tomada com o intuito de manter seu foro privilegiado. A pasta da Secretaria-Geral, criada para abrigar o emedebista, é questionada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Também seguem como interinos Joaquim Silva e Luna (Defesa), Wagner Rosário (Transparência), e Gustavo do Vale Rocha (Direitos Humanos).

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