Descrição de chapéu Eleições 2018

Marina Silva se desculpa por menção a UFC após queixa de lutadora

Presidenciável foi criticada por Kyra Gracie, que reclamou de 'visão estereotipada' sobre MMA

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São Paulo

A ex-senadora Marina Silva (Rede) usou seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (14) para se explicar após uma investida da lutadora Kyra Gracie contra ela. A atleta tinha recorrido à rede social para atacar um comentário da presidenciável comparando eleição e UFC, principal torneio mundial de MMA.

"O uso da metáfora do UFC pode ter dado um sentido equivocado. Esse não era o objetivo", desculpou-se a pré-candidata à Presidência da República, que um dia antes havia tuitado: "Eleição não é UFC. Não vou falar uma mentira do Ciro, do Alckmin ou do Bolsonaro. Eu quero ganhar ganhando!".

Kyra, conhecida pela carreira no jiu-jítsu, reagiu assim à comparação: "Uma pena vc ter essa visão estereotipada sobre o MMA. Nosso esporte tem regras". Seguidores da lutadora endossaram a crítica à ex-senadora.

Na mensagem de esclarecimento, em resposta aos ataques, a pré-candidata disse ainda que "o UFC é um esporte reconhecido pela alta competitividade e com regras claras. Na política nem sempre as regras da disputa são tão claras".

Um novo deslize de Marina, porém, acabou sendo apontado pelos usuários da rede social: o UFC não é considerado um esporte. A sigla se refere ao Ultimate Fighting Championship, principal competição de MMA (que, por sua vez, é a sigla em inglês para "mixed martial arts", ou artes marciais mistas).

A líder da Rede tem adotado o discurso de que não fará uma campanha agressiva (ou de desconstrução, como costuma afirmar) na disputa com adversários como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

Sua assessoria disse que não tem comentários a fazer sobre o episódio além dos que já foram publicados na conta oficial da pré-candidata.

Na pesquisa Datafolha mais recente, divulgada no domingo (10), Marina aparece em segundo lugar no cenário sem o ex-presidente Lula (PT), com 15% das intenções de voto. Ela fica atrás de Bolsonaro, que tem 19% das preferências.

Simulações feitas pelo instituto para o segundo turno mostram a ex-senadora numa condição ainda mais favorável. Numa competição sem Lula, ela venceria tanto Bolsonaro quanto Ciro e Alckmin.

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