O governador de Minas Gerais, Fernado Pimentel (PT), indicou nesta quinta-feira (28) o deputado estadual Durval Ângelo (PT), seu líder de governo, ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
A indicação foi enviada à Assembleia, já que precisa ser aprovada pelos deputados estaduais em votação no plenário. Antes disso, uma comissão especial é formada para sabatinar o postulante.
A disputa pelo TCE foi uma das razões de insatisfação do MDB com o governo Pimentel —a vaga aberta é de livre nomeação do governador.
O MDB acabou rompendo a aliança com o PT e decidiu lançar uma candidatura própria ao governo no lugar de apoiar a reeleição do petista.
O principal ponto de tensão, no entanto, foi o pedido de impeachment contra Pimentel aceito na Assembleia em abril pelo presidente Adalclever Lopes (MDB), até então aliado do governador. O pedido está com o trâmite parado na Casa.
A vaga já havia sido prometida a Durval, mas também poderia servir como moeda de troca nas negociações para a montagem das alianças partidárias em torno da campanha de reeleição de Pimentel.
Até agora, o PT só tem o apoio do PSDC e do PMN, além de proximidade com o PC do B. A aliança tucana, de Antonio Anastasia, tem o apoio do SD, PTB, PSD, PPS e PSC.
Chegaram a ser cogitados para a vaga o deputado estadual Sávio Souza Cruz (MDB) e o secretário da Casa Civil, Marco Antônio Rezende.
A vaga no TCE foi aberta com a morte, em abril, da conselheira Adriene Andrade, mulher do ex-senador Clésio Andrade (MDB).
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