Não dá para admitir chicana de Moro, diz Boulos sobre soltura de Lula

Presidenciável do PSOL diz que soltura de petista é restabelecer justiça

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Brasília

O presidenciável Guilherme Boulos, do PSOL, afirmou neste domingo (8) que a decisão de soltar o ex-presidente Lula é uma vitória da democracia e deve ser cumprida imediatamente. 

À Folha, Boulos disse que não se podem aceitar "manobras da primeira instância" do juiz Sergio Moro e que momento não é de pensar sobre corrida eleitoral. 

"Cobramos que o alvará de soltura seja cumprido imediatamente, Lula já deveria estar solto. Não podemos aceitar manobras da primeira instância ou mesmo dos desembargadores contrários", disse.

Neste domingo, o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, acatou habeas corpus apresentado na sexta (6) pelos deputados Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, do PT, pedindo que ele fosse libertado imediatamente, pois não haveria fundamento jurídico para a prisão dele.

Em reação à liminar,  Moro diz que não cumprirá decisão pois desembargador é, segundo ele, incompetente.  ​

Em rede social, o coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), chamou de chicana despacho publicado por Moro dizendo que não cumprirá a decisão do TRF-4. 
 

"Não dá para admitir chicana do juiz Sergio Moro. Juiz de primeira instância não pode desafiar ordem da segunda instância. Escandaloso! Ele acha que é xerife do Brasil?", afirmou. 
 

Segundo Boulos, lideranças dos partidos de esquerda e movimentos sociais já se articulam para fazer ato. O local, se em Curitiba ou São Bernardo do Campo (SP), ainda não está definido. 

"Lula está preso injustamente, soltá-lo é um restabelecimento da Justiça", afirmou. 

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