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Assessor de Lula se reúne com Etchegoyen e pede segurança em 15 de agosto

Petistas estimam 30 mil pessoas em Brasília em ato para registro da candidatura do ex-presidente

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Brasília

Um dos principais auxiliares do ex-presidente Lula, Gilberto Carvalho se reuniu nesta quarta-feira (8) com o ministro Sérgio Etchegoyen, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo Michel Temer, para discutir a segurança do ato que o PT pretende fazer em Brasília, no próximo dia 15 de agosto, ao registrar a candidatura petista ao Planalto.

Geralmente escalado quando é preciso estabelecer diálogo entre o partido e assessores de Temer, Carvalho relatou ao ministro que o objetivo é fazer um ato pacífico, e que o PT espera cerca de 30 mil pessoas em frente ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na semana que vem.

O partido conta com militantes do PT e de outras siglas de esquerda, como PC do B, PSOL e PSB, além de integrantes de movimentos sociais, para o evento.

Segundo relatos, Etchegoyen foi receptivo e a reunião, tranquila, com garantias de que haverá empenho do GSI para que as manifestações petistas ocorram sem tumulto.

A próxima quarta-feira (15) é o último dia para o registro das candidaturas.

Preso em Curitiba e com os requisitos para ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, Lula será registrado no limite, para ganhar algum tempo antes de sua impugnação, que deve acontecer até o início de setembro.

Do registro, participarão a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o vice de Lula, Fernando Haddad. Ao lado deles, Manuela D'Ávila (PC do B) também estará em Brasília para o ato. Ela aceitou ficar na reserva até que a situação jurídica de Lula seja resolvida e, então, assumirá o posto de vice na chapa.

Pelo acordo entre PT e PC do B, se Lula for declarado inelegível, Haddad assumirá a cabeça de chapa e Manuela ficará com a vaga de vice. Na hipótese mais otimista —e menos provável—, em que Lula é declarado candidato, Manuela assumiria a vice do ex-presidente e Haddad ficaria fora da corrida eleitoral.

AFINAR DISCURSO

Dirigentes do PT se reuniram nesta quarta em Brasília para definir estratégias de campanha e outras demandas partidárias, como alianças regionais e a divisão do fundo partidário.

A ideia era abrir um espaço para o PC do B na coordenação da campanha —o partido aliado que deve indicar quem ocupará a função—, mas ainda está pouco claro qual será o papel dos comunistas.

Petistas defendem ainda que é preciso unificar o discurso com Manuela e o PC do B, já que a deputada tem afirmado que vai governar o Brasil junto com Haddad, sem ainda ter sido oficializada como vice na chapa.

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