Descrição de chapéu Eleições 2018

Com doações de empresários, Doria lidera receitas na corrida ao governo de SP

Na sequência, o governador Márcio França, que disputa reeleição, declarou R$ 1,5 milhão

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São Paulo

Nos primeiros dias de prestação de contas à Justiça Eleitoral,  as campanhas do ex-prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), são as que declaram maior volume de receitas até o momento.

A informações são do sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), consultado nesta terça-feira (28) pela Folha.

Doria registrou R$ 2 milhões em receitas —quase 80% desse montante (R$ 1,6 milhões) foram transferidos pelo diretório nacional do PSDB da fatia a que São Paulo terá direito do fundo especial de campanha.

Os outros R$ 400 mil vieram de empresários, como pessoas físicas. A lei eleitoral veda a doação por empresas aos candidatos

Até esta terça, o maior doador do tucano era Jayme Garfinkel, presidente do conselho de administração da seguradora Porto Seguro, que transferiu R$ 250 mil à campanha.

Na sequência, Abram Szajman, presidente da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), doou R$ 100 mil; Roberto Baumgart, proprietário do shopping Center Norte, contribuiu com R$ 50 mil e Hélio Ribeiro Duarte, R$ 5.000.

Márcio França recebeu, até o momento, R$ 1,5 milhão do PSB, parte do fundo especial de campanha. O partido tem direito a  R$ 118,8 milhões e decidiu que 45% desse total (R$ 53,4 milhões) será dividido entre as campanhas majoritárias estaduais. A sigla tem nove candidaturas aos governos e onze ao Senado.

Com a terceira maior receita já declarada, Paulo Skaf (MDB) diz que arrecadou R$ 139,6 mil, dos quais R$ 129 mil vieram de uma vaquinha entre seus apoiadores. Lisete Arelaro, do PSOL, registrou R$ 112,3 mil, vindos do fundo especial de campanha.

Rogerio  Chequer (Novo) declarou R$ 1.500 e Toninho Ferreira (PSTU), R$ 100. Os demais candidatos ainda não declararam receitas.

Os dados são preenchidos pelos comitês ao longo da campanha e as contas são aprovadas ou rejeitadas ao final do pleito.

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