O ministro Felix Fischer, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou pedido feito por Carlos Lupi, presidente do PDT, para visitar, na condição de amigo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde ele está preso desde abril. A decisão é de terça (21).
Lupi teve o pedido negado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4a Região) e recorreu ao STJ.
Relator da Lava Jato no tribunal, Fischer indeferiu o pedido, feito em caráter de urgência. O magistrado não identificou urgência no caso.
Adversário de Lula, o presidenciável Ciro Gomes é do PDT.
As visitas a Lula têm sido negociadas entre a defesa e a Polícia Federal. Desde abril, políticos, ativistas e apoiadores tentam visitar Lula, alguns sem êxito.
O monge Marcelo Barros, que conseguiu visitar Lula, disse ter encontrado o petista sentado à mesa, diante de livros recebidos do teólogo Leonardo Boff, que o visitou em 7 de maio.
Lula pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) seu registro de candidatura para concorrer à Presidência em outubro. A procuradora-geral, Raquel Dodge, contestou. O argumento central é que ele é inelegível por causa das regras da Lei da Ficha Limpa, que barra condenados em segunda instância.
O processo de registro de candidatura está com o ministro Luís Roberto Barroso, do TSE. A defesa do petista tem até a próxima quinta-feira (30) para rebater as contestações feitas ao pedido de registro.
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