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PDT rompe com Márcio França em SP e lança Marcelo Candido ao governo

Ciro precisa de palanque no estado, afirma Carlos Lupi, presidente da sigla

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São Paulo

Em reunião do diretório estadual neste domingo (5), o PDT decidiu romper a coligação com o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), e lançar um nome próprio para o governo estadual. 

Será uma chapa puro-sangue pedetista, encabeçada pelo ex-prefeito de Suzano, Marcelo Candido. Sua candidata a vice será a sindicalista Gleides Sodré, presidente da Associação Mulher Trabalhista. Para o Senado, a sigla lança Antonio Neto, presidente licenciado da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

O governador de SP, Márcio França, em convenção que o oficializou candidato do PDT no sábado (4)
O governador de SP, Márcio França, em convenção que o oficializou candidato do PDT no sábado (4) - Adriano Vizoni/Folhapress

"A decisão é de um partido que quer ter palanque [para o presidenciável Ciro Gomes] no maior estado da federação. Não podemos ficar a reboque de candidatos que só apoiam o Alckmin", disse o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

A sigla não deve ter aliados sem sua coligação paulista. Segundo Lupi, não há mais tempo para angariar apoios.

“Pela gravidade da crise que país se encontra, entendemos que garantir a campanha do nosso candidato Ciro Gomes em SP é estratégico”, afirma o ex-prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, membro da executiva estadual e pré-candidato a deputado federal.

Lupi conta que telefonou para Márcio França neste domingo para comunicá-lo da decisão. No sábado (4), o governador disse que já esperava perder o apoio da legenda em sua coligação, mas que considerava uma candidatura própria dos pedetistas improvável.

O PDT anunciou o apoio a Márcio França uma semana antes de o PSB, em consenso com o PT, decidir não apoiar nenhum presidenciável. Os pedetistas indicaram que gostariam de emplacar o vice ou um dos candidatos a senador na chapa do governador, o que não aconteceu. Candido era um dos nomes oferecidos pelo PDT.

Após a decisão do PSB pela neutralidade, o PDT começou a avaliar romper os acordos regionais em retaliação aos pessebistas.

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