Coronel da Polícia Militar é eleito governador de Rondônia

Com apoio de Bolsonaro, Marcos Rocha derrota tucano Expedito Junior

São Paulo

Com o apoio de Jair Bolsonaro, o coronel da Polícia Militar Marcos Rocha (PSL) foi eleito governador de Rondônia. Ele teve 66,34% dos votos válidos, contra 33,66% de seu adversário, o tucano Expedito Junior (PSDB).

coronel marcos rocha, candidato do PSL ao governo de Rondônia, em foto postada no Facebook
Candidato do PSL, coronel Marcos Rocha (à direita), é eleito governador de Rondônia - Divulgação

A vitória veio após uma arrancada. Na semana do primeiro turno, o candidato militar saiu da quarta posição nas pesquisas, com apenas 8% das intenções de voto, e chegou ao segundo turno.

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Além de ter a votação turbinada diretamente pelo fenômeno Bolsonaro, o governador eleito foi beneficiado quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou a candidatura de Acir Gurgacz (PDT) com base na Lei da Ficha Limpa. O senador marcava 14% no Ibope antes de ser tirado do páreo, em 17 de setembro.

Durante o segundo turno, Marcos Rocha impediu, por meio de uma decisão da Justiça Eleitoral, que seu adversário usasse a imagem de Bolsonaro na propaganda eleitoral. 

O coronel da PM foi secretário de Justiça na gestão do ex-governador de Rondônia Confúcio Moura (MDB). Ele tem 50 anos e ingressou na carreira militar em 1989.

No debate da TV Globo na última quinta-feira (25), disse que estava cumprindo uma tarefa a pedido de Bolsonaro. “Eu fui escolhido para essa missão pelo Bolsonaro por ser uma pessoa de bem, por ter verdadeiramente a ficha limpa e totalmente limpo. Eu quero dizer que a esperança nos move e nos faz vencer e superar os obstáculos.” 

O militar conseguiu a vitória sem precisar fazer coligações partidárias. No início do segundo turno, explicou a estratégia. "Permaneceremos do jeito que estamos. Aceitamos todas as pessoas que querem entrar nessa briga, a briga por trazer a renovação do nosso estado. Assim que a gente vai fazer junto com Bolsonaro no governo federal. Vamos trabalhar agregando a todos, sem coligações", afirmou.

 

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