Descrição de chapéu Eleições 2018

Divisões políticas têm data para acabar, diz Márcio França

Candidato à reeleição, França afirmou que São Paulo reunificará o Brasil

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São Paulo

Na saída da cerimônia de aniversário de 48 anos da Rota, nesta segunda (15),o governador Márcio França (PSB) voltou a pregar pela união política e disse que as divisões políticas vão acabar após as eleições.

Ele afirmou que em 1º de janeiro os eleitos deverão governar para todos os brasileiros.

“Todo mundo está cansado dessa guerra. São Paulo tem que ser maior que essa guerra. A partir de São Paulo, vamos reunificar o Brasil”, disse o governador.

 
Governador e candidato à reeleição por São Paulo, Márcio França na cerimônia de aniversário de 48 anos da Rota
Governador e candidato à reeleição por São Paulo, Márcio França na cerimônia de aniversário de 48 anos da Rota - Gabriela Sá Pessoa/Folhapress
 

“Não da pra ter país provocando briga desnecessária porque sinceramente a maioria do povo nem tem partido”, completou. 

Para o governador, “houve uma degringolada da própria política” e partidos tradicionais, como PT, MDB e PSDB, não assumiram seus erros. A falta de autocrítica, disse, levou a uma revolta do eleitor.

Apoiado pelo senador eleito Major Olímpio (PSL), coordenador de campanha de Jair Bolsonaro (PSL) em São Paulo, França comentou a neutralidade do presidenciável que, no fim de semana, desejou sorte a João Doria por ele se posicionar como o nome antipetista na corrida estadual.

“Bolsonaro tem todo o direito de fazer como bem entender. Ele é que tá na frente”, disse o governador.

França afirmou que a aproximação de Doria com Bolsonaro é por conveniência e disse que, caso o ex-presidente Lula (PT) saísse da prisão, em Curitiba, o tucano iria apoiá-lo.

“O resultado vai ser drástico. Ele [Doria] terá uma punição, não é minha, é do povo”, afirmou.

O governador discursou defendendo a Polícia Militar —desde quando assumiu o Bandeirantes, em abril, ele tem feito afagos na corporação, homenageando policiais e comparecendo a enterros dos que morreram em serviço.

O pessebista também tem prometido aumento salarial para a polícia, caso seja reeleito.

“Todo mundo da PM reconhece o esforço que fiz de prestigiar a tropa. A gente não tinha condição de mexer em salário [por conta do calendário eleitoral], mas o salário não é o mais importante”, afirmou.

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