Descrição de chapéu Eleições 2018

Gustavo Franco será coordenador econômico de Zema em MG

Economista trabalhou com João Amoêdo na campanha presidencial

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Belo Horizonte

O economista Gustavo Franco, coordenador do programa econômico do candidato João Amoêdo (Novo), vai migrar para a campanha de Romeu Zema, candidato do partido ao governo de Minas Gerais. Ao contrário do presidenciável Amoêdo, Zema passou para o segundo turno e disputará com Antonio Anastasia (PSDB). 

O empresário de Araxá (MG), do setor de varejo e combustíveis, chegou à frente no primeiro turno impulsionado por votos antipetistas e eleitores de Jair Bolsonaro (PSL). Caso Zema seja eleito, Franco será o coordenador da equipe econômica no governo de Minas Gerais. 

O economista Gustavo Franco, que coordenou a parte econômica da campanha de João Amoêdo (Novo) e vai atuar na campanha de Romeu Zema (Novo) no 2º turno em MG
O economista Gustavo Franco, que coordenou a parte econômica da campanha de João Amoêdo (Novo) e vai atuar na campanha de Romeu Zema (Novo) no 2º turno em MG - Danilo Verpa - 18.abr.2018/Folhapress

O economista foi um dos formuladores do Plano Real e defende as ideias liberais adotadas pelo Novo. Franco foi ex-presidente do Banco Central, é empresário, professor e consultor. Esteve no PSDB até ano passado, quando passou a apoiar o Novo.

Franco afirmou que o programa desenvolvido para Amoêdo será adaptado para Minas Gerais. O estado vive grave crise fiscal e, para o economista, o déficit pode ser ainda maior do que o previsto na Lei Orçamentária Anual de 2019, de R$ 11,4 bilhões. 

Franco defende a diminuição do estado, ideia explicitada por Zema em um debate de TV: "o carrapato está ficando maior do que a vaca". O empresário quer a simplificação e diminuição de impostos, além de cortes de "mordomias e privilégios" do setor público. 

O programa do Novo também defende a privatização de estatais. Em entrevista à Folha, Zema disse que isso pode ser feito em Minas, se eleito, no médio e longo prazo. 

"As estatais, caso privatizadas hoje, vão ser irrelevantes diante do tamanho do déficit. A prioridade é deixar essas empresas muito bem geridas para que, no médio e longo prazo, a gente estude uma privatização, se elas estiverem com bom valor de mercado e exclusivamente se trouxerem benefício para o consumidor. Não quero trocar um monopólio estatal por um privado, quero competição", afirmou.

 
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