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Kátia Abreu defende desistência de Haddad e substituição por Ciro Gomes

A senadora avalia que Haddad não tem performance para governar o país

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Brasília

A candidata a vice-presidente de Ciro Gomes, senadora Kátia Abreu (PDT-TO), declarou nesta quarta-feira (10) posição de neutralidade na disputa presidencial e defendeu a desistência de Fernando Haddad, do PT.

Segundo ela, o artigo 77 da Constituição Federal estabelece que em caso de desistência de um candidato, antes da realização do segundo turno, será convocado o de maior votação no primeiro turno.

O presidente nacional do PDT Carlos Lupi e o candidato à Presidência derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes, deixam reunião da Executiva Nacional do partido, que decidiu a postura do partido no 2 turno
O presidente nacional do PDT Carlos Lupi e o candidato à Presidência derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes, deixam reunião da Executiva Nacional do partido, que decidiu a postura do partido no 2 turno - Pedro Ladeira/Folhapress

Neste cenário, Haddad seria substituído por Ciro, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, o que, na avaliação de Kátia, seria a única forma do campo de esquerda derrotar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

"Eu não estou falando pelo partido, mas não estranharia se por acaso ele [Haddad] desistisse, vendo que pode entregar o país para um fascismo religioso. A lei é clara: se ele renunciar, Ciro é o único capaz de vencer Bolsonaro”, disse. 

A senadora elogiou o trabalho de Haddad como ministro da Educação, mas avaliou que ele não está preparado para ser candidato a presidente após ter perdido em 2016 a reeleição para a prefeitura de São Paulo.

"Eu acho que dois anos não é tempo suficiente para ele conseguir uma performance para governar o país", disse.

A alternativa foi citada em reunião da executiva nacional do PDT, nesta quarta-feira (10), na presença de Ciro.

A possibilidade legal foi citada pelo deputado federal eleito Túlio Gadelha (PDT-PE).

A cúpula nacional da legenda, contudo, afastou a hipótese, considerando que dificilmente o PT aceitaria abrir mão da candidatura presidencial, mesmo que tivesse a certeza do risco de uma derrota. 

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