Descrição de chapéu Eleições 2018

'Marola progressista' no Legislativo faz contraponto à onda conservadora

Deputados e senadores identificados com causas de direitos humanos também triunfaram

São Paulo

Em meio à onda conservadora no Legislativo, deputados e senadores identificados com causas progressistas e de direitos humanos também triunfaram.

Entre os eleitos, estão os deputados federais Joenia Wapichana (Rede-RR) —primeira mulher indígena eleita para a Câmara—, Túlio Gadêlha (PDT-PE) —namorado da apresentadora Fátima Bernardes— e Tabata Amaral (PDT-SP) —ligada a movimentos de renovação política, nascida na periferia e formada em Harvard.

Nos legislativos estaduais, entram Mônica da Bancada Ativista (PSOL-SP), que lidera um mandato coletivo com outras oito pessoas (uma delas é transexual), Fabio Felix (PSOL-DF), que é gay, e Olívia Santana (PC do B-BA), primeira mulher negra eleita para a Assembleia Legislativa da Bahia.

Fabiano Contarato (Rede-ES) também fez história: ele será o primeiro senador brasileiro declaradamente gay.

Todos eles são estreantes nos cargos para os quais foram eleitos neste domingo (7) —veja mais exemplos nas fotos acima.

As bandeiras que parlamentares com esse perfil levarão para as tribunas incluem direitos LGBT, democratização da mídia, descriminalização do aborto e das drogas, demarcação de terras indígenas, igualdade de gênero e combate ao racismo.

Na nova composição da Câmara dos Deputados, o PT continuará sendo o maior partido (com 56 parlamentares). O PSL, partido do deputado Jair Bolsonaro, terá a segunda maior bancada (com 52 integrantes).

Na Assembleia Legislativa de São Paulo, o PSL também teve crescimento vigoroso: a sigla não existia no parlamento paulista e agora é a maior força política, com 15 cadeiras.

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.