Descrição de chapéu Eleições 2018

Não há anonimato na internet e ofensas terão consequência, diz Jungmann

Segundo o ministro, Polícia Federal irá investigar disseminação de ataques a candidatos

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Brasília

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou neste domingo (21) que não há possibilidade de anonimato no mundo virtual e que a Polícia Federal tem aparato tecnológico para identificar autores de crimes de ofensas durante o processo eleitoral.

Segundo ele, o disparo em massa de ataques a candidatos a presidente configura crime e será investigado. Na semana passada, a Folha revelou que empresas estão comprando pacotes de disparos de mensagens contra o PT no Whatsapp.

"Não existe anonimato na internet e a Polícia Federal tem capacidade de chegar a qualquer deles [autores], em qualquer lugar do mundo", disse, durante entrevista no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo ele, houve a comunicação 2.265 crimes eleitorais na disputa deste ano, dos quais 1.362 foram por boca de urna e 247 por propaganda irregular. A Polícia Federal fez 925 prisões, sendo 526 de cabos eleitorais.

Na mesma entrevista, o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, disse que qualquer tentativa de fraudar a eleição deste ano enfrentará "instrumentos investigativos".

Segundo ele, não se pode permitir que a última semana antes do segundo turno vire uma véspera de um "apocalipse dos frustrados".

"O momento é difícil e o país deve encontrar convergências e conciliações após o processo eleitoral", defendeu.

O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), a presidente do TSE, Rosa Weber, e Sérgio Etchegoyen (GSI), em entrevista neste domingo (21), no TSE
O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), a presidente do TSE, Rosa Weber, e Sérgio Etchegoyen (GSI), em entrevista neste domingo (21), no TSE - Pedro Ladeira/Folhapress
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