Apesar de não ter levado nenhum governo neste domingo (7), o PSDB será o partido mais presente nos segundos turnos estaduais, cuja eleição acontece no dia 28.
Em disputa, estarão os dois estados mais populosos, São Paulo e Minas Gerais, que a legenda concorre respectivamente com o ex-prefeito João Doria e o ex-governador Antonio Anastasia.
Nos dois casos, seus adversários são candidatos que eram considerados azarões até a semana passada, mas que arrancaram na reta final.
Nacionalmente, o partido já sofreu uma derrota de grandes proporções com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin acabando em quarto lugar na disputa presidencial, com menos de 5% dos votos, apesar de ter a maior coligação e tempo de televisão.
Doria enfrentará Márcio França (PSB), que era vice de Alckmin e é o atual governador de São Paulo. O pessebista perdia nas pesquisas para o presidente licenciado da Fiesp (federação de indústrias do estado) Paulo Skaf, do MDB. Acabou ultrapassando o emedebista.
Já Anastasia ficou em segundo lugar, atrás do empresário Romeu Zema (Novo), que arrancou nas intenções de voto após indicar apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
O PSL será adversário direto do PSDB em Roraima, onde o ex-governador Anchieta Júnior enfrenta o empresário Antonio Denarium, e em Rondônia, cuja disputa será entre o ex-senador Expedito Junior e o Coronel Marcos Rocha.
Os tucanos também enfrentam segundos turnos no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul.
O partido que concorre pelo maior número de unidades federativas, no entanto, é o PSB.
A legenda já garantiu em primeiro turno os governos de Pernambuco, com a reeleição de Paulo Câmara, da Paraíba, com João Azevedo, e do Espírito Santo, com Renato Casagrande.
Além de São Paulo, continuam na disputa em Sergipe, no Amapá e no Distrito Federal.
Em 2014, o PSDB elegeu cinco governadores e o PSB, três. O MDB foi, à época, o maior vencedor em número de governos. Porém, vai sair de sete estados vencidos na eleição anterior para, no máximo, quatro neste ano.
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