É verdadeiro o vídeo de pesquisadora em frente ao presídio Corumbaíba, interior de Goiás. O conteúdo foi repassado por leitores para o Folha Informações, canal de checagem de boatos e notícias falsas do jornal.
O vídeo acompanha um texto feito por um policial militar da cidade de Corumbaíba, que tem 9 mil habitantes. “Agora tá explicado porque o PT tem crescido nas pesquisas. E a funcionária do Datafolha não quer ser filmada. Canalhice do Datafolha. Instituto comprado. Esquerdista e vagabundo”, diz parte da mensagem.
Procurado pela reportagem, o Datafolha confirmou que a pesquisadora é do instituto.
Fazendo uma rápida pesquisa pelo presídio de Corumbaíba em um aplicativo de mapas é possível ver que se trata de um local próximo a supermercados, igrejas, agências bancárias e um hospital, região ideal para realizar entrevistas.
O Datafolha reitera que a pesquisadora estava fazendo seu trabalho corretamente e não descumpriu nenhum procedimento. “Estaria errada se abordasse, por exemplo, o guarda que estava na porta da prisão”, diz.
O procedimento de encerrar a entrevista assim que começou a ser filmada também foi correto. Segundo o Datafolha, os pesquisadores são orientados a não permitir filmagens.
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