Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Equipe de transição de Bolsonaro terá nomeação de mulheres, diz assessoria

Grupo não confirmou se elas terão cargos remunerados ou se serão colaboradoras

Laís Alegretti
Brasília

Depois de oficializar 28 homens na equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a equipe dele anunciou nesta terça-feira (6) que vai incluir mulheres na próxima lista de nomeações. Ainda não há confirmação, contudo, se todas terão cargos remunerados ou se serão colaboradoras.

Márcia Amarilio da Cunha Silva, que é tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, vai integrar o próximo grupo a ser nomeado, segundo a assessoria de imprensa de Onyx Lorenzoni, ministro extraordinário e futuro ministro da Casa Civil.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, no plenário da Câmara em sessão de comemoração aos 30 anos da Constituição - Evaristo Sá/AFP

A equipe informou que ela é especialista em segurança pública e vai integrar o grupo da transição responsável pelo assunto. Ela já participou de reunião nesta segunda-feira (5), quando começaram os trabalhos no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.

De acordo com a assessoria, a intenção é ter pelo menos outras três mulheres nessa próxima lista. Entre elas está a tenente do Exército Sílvia Nobre Waiãpi, primeira mulher indígena a virar militar no Brasil. Também estão na lista a doutora em economia Clarissa Costalonga e Gandour e a tenente do Exército Liane de Moura, especialista em saneamento.

Os nomes ainda não foram publicados no Diário Oficial da União e a assessoria de Lorenzoni não confirmou se elas terão cargos remunerados na transição.

Dos dez grupos temáticos, foram definidos os coordenadores de quatro deles durante a transição. Paulo Guedes comandará a equipe de Economia e Comércio Exterior; Marcos Pontes coordenará o grupo de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; Augusto Heleno chefia a área de Defesa; e Oswaldo Ferreira comanda a equipe de Infraestrutura. Segundo a assessoria, Ferreira ainda terá sua nomeação publicada no Diário Oficial da União.

Nesta segunda, 28 nomes foram publicados. Entre eles, está o vice-presidente nacional do PSL, Julian Lemos, que foi por três vezes alvo da Lei Maria da Penha, acusado de agressão pela irmã e pela ex-mulher. O dirigente nega todas as acusações.

Também foi nomeado um dos donos da AM4, a maior prestadora de serviços da candidatura do capitão reformado, Marcos Aurélio Carvalho. 

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