O líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (MDB-ES), que não se reelegeu, será o secretário responsável por tocar o Bolsa Família na gestão de Jair Bolsonaro (PSL).
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20) pelo futuro ministro da Cidadania, seu correligionário Osmar Terra (RS).
Coimbra será secretário do Desenvolvimento Social, setor que é responsável por tocar o Bolsa Família.
Durante a campanha, Bolsonaro prometeu a criação do 13º salário para os beneficiários do programa. O presidente eleito também prometeu a criação do "super Bolsa Família".
Hoje, o programa atende 47 milhões de brasileiros, 21% da população, principalmente no Nordeste, onde Bolsonaro perdeu para Fernando Haddad (PT) no primeiro turno da eleição presidencial.
Ainda sem nome, o "super Bolsa Família" de Bolsonaro foi desenhado por Sergei Soares, ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) e mestre em economia pela UnB (Universidade de Brasília).
A ideia seria unificar benefícios pagos hoje separadamente pelo governo em um único.
Ainda não está claro, porém, como o programa será posto em prática e como será orçado.
Coimbra é líder da maioria na Câmara no governo do presidente Michel Temer. Ele tentou um novo mandato nas eleições de outubro, mas não conseguiu se reeleger.
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