Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Bolsonaro encerra semana de crise política com evento para 'homens destemidos'

Ele chegou ao evento, não incluído na agenda oficial, às 17h22, horário ainda considerado de expediente normal

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Brasília

Depois de ir ao cinema e à churrascaria, em compromissos fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro encerrou uma semana marcada por uma crise política participando de uma conferência evangélica.

Sem informar previamente à imprensa, ele compareceu ao evento religioso “Escola de Hombridade”, promovido na capital federal pela Comunidade das Nações.

Segundo a organização do encontro, trata-se de uma palestra apenas para homens, que recebem orientações e conselhos de como um cristão deve atuar nos ambientes profissional e familiar.

O presidente chegou ao local às 17h22, horário considerado ainda dentro do expediente normal da Presidência da República. A sua última agenda pública foi às 13h30 e ele deixou o Palácio do Planalto às 15h36.

Segundo integrantes da comunidade evangélica, ele foi convidado pelo pastor Cláudio Duarte, de quem é amigo. A estimativa é de que o evento reúne entre 500 e 600 homens.

“Acreditamos em homens destemidos, corajosos e honrados que se comportam de modo íntegro e digno”, diz a descrição da reunião.

Os veículos de imprensa não foram autorizados a acompanhar o evento. Segundo assessor de imprensa da comunidade religiosa, foi um pedido da Presidência da República.

Em discurso, publicado nas redes sociais, Bolsonaro cumprimentou os “varões do Brasil” e agradeceu a Deus por estar vivo e as orações e preces dos eleitores por sua eleição a presidente.

O presidente começou a semana, na qual trocou provocações com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com uma escapada ao cinema, onde assistiu a um filme religioso. Ele chegou por volta das 9h e permaneceu até as 11h, horário também de expediente normal.

Na noite de quinta-feira (28), após o término da agenda oficial, ele foi a uma churrascaria para o aniversário do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), onde disse esperar que a proposta da reforma previdenciária seja aprovada.

As críticas públicas protagonizadas por Bolsonaro e Maia criaram embaraços para a tramitação da proposta e foram vistas com cautela pelo mercado financeiro, para o qual uma crise política não favorece  sua aprovação.​

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