A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, demitiu a secretária nacional de Políticas para Mulheres, a ex-deputada federal Tia Eron (PRB-BA).
A decisão foi comunicada pela ministra à ex-parlamentar e publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
O posto será ocupado pela também ex-deputada federal Rosinha da Adefal (Avante-AL), que é hoje secretária-adjunta da estrutura e que deve assumi-la de forma definitiva.
Nas últimas semanas, a ministra vinha reclamando do desempenho de Eron no cargo. Para ela, a secretária não atendeu às expectativas.
Uma das queixas era a falta de políticas eficientes para o combate à violência doméstica no país. A avaliação era também de que ela não tinha uma boa relação com sua equipe.
Eron ganhou fama em 2016, quando deu o voto de minerva na decisão do Conselho de Ética que pediu a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Membro da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) à época, ela deu o voto que selou a aprovação do relatório que pedia a perda de mandato de Cunha, hoje preso.
Depois de protagonizar o episódio, Eron assumiu a secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador, sob a gestão de ACM Neto.
Ela, que era parte da bancada evangélica da Casa, disputou as eleições de 2018, mas não conseguiu ser reeleita.
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