Mensagens privadas obtidas pelo site The Intercept Brasil e analisadas pela Folha indicam que Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS que incriminou o ex-presidente Lula (PT) no caso que o levou à prisão, só ganhou crédito após mudar diversas vezes a narrativa sobre o tríplex de Guarujá (SP).
O empreiteiro foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações.
Pinheiro apresentou a versão que incriminou Lula —de que a reforma do apartamento teria sido feita em troca de contratos com a Petrobras— apenas em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações.
Os diálogos sugerem que o depoimento sobre o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com o empreiteiro.
Veja as conversas:
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