Seguindo uma tendência mundial, a imprensa brasileira vem liberando nos sites o acesso de não assinantes para reportagens sobre o novo coronavírus.
A ideia é abastecer a maior quantidade possível de leitores com informações confiáveis sobre a doença.
Na quinta-feira (12), um dia após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar que o coronavírus havia se tornado uma pandemia, a Folha derrubou o seu paywall (ferramenta que restringe o acesso de usuários que não assinam o jornal) em reportagens sobre o assunto.
A medida foi tomada por pelo menos 11 jornais brasileiros. Em São Paulo, além da Folha, o jornal O Estado de S. Paulo liberou os acessos, assim como O Globo, do Rio de Janeiro. Os dois estados apresentam os cenários mais graves da doença no Brasil.
Também adotaram a iniciativa os jornais Correio (BA), O Povo (CE), GaúchaZH (RS), O Correio do Povo (RS), Jornal do Comércio (RS), Gazeta do Povo (PR), NSC Total (SC), A Gazeta (ES) e O Popular (GO).
São Paulo tem o maior número de casos confirmados, 152, seguido do Rio, com 31 infectados. Os dois estados têm transmissão sustentada —quando há casos de pessoas que não viajaram e não têm vínculo com caso confirmado registrado.
Além de abrir o conteúdo, há diferentes formatos sendo oferecidos aos leitores. Além de criar um índice específico para coronavírus que reúne conteúdo de todas as editorias, a Folha alimenta um serviço de cobertura ao vivo com as últimas notícias sobre a pandemia.
Em outros jornais há iniciativas de cartilhas, podcasts e boletins via WhatsApp e email. A doença, identificada no final de dezembro na China, já matou mais de 6.000 pessoas ao redor do mundo.
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