Descrição de chapéu Coronavírus

Bolsonaro muda agenda e adia entrevista à CNN Brasil

Canal estreia no domingo, com entrevistas com líderes dos outros Poderes; presidente deve falar mais para frente

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São Paulo

O Palácio do Planalto suspendeu a entrevista que seria concedida pelo presidente Jair Bolsonaro à CNN Brasil, para a estreia do canal de notícias na noite de domingo (15). Ele deverá falar mais para frente.

O apresentador William Waack, que já gravou entrevistas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), e do Supremo, Dias Toffoli, falaria com o presidente até a estreia, mais provavelmente nesta sexta (13).

A justificativa é que toda a agenda do presidente está sendo alterada devido à confirmação de que o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, 44, contraiu coronavírus.

O governo confirmou nesta quinta-feira (12) que o chefe da Secom testou positivo para o novo coronavírus e disse que o serviço médico do Palácio do Planalto está "adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde" do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo relataram auxiliares à Folha, Bolsonaro não apresenta sintomas da enfermidade, mas já realizou os testes. O resultado deve ficar pronto na sexta-feira (13).

Nesta quinta, Sophie Wajngarten, mulher do chefe da Secom, afirmou no grupo de WhatsApp das mães da escola onde estudam suas filhas que seu marido fez o teste do coronavírus e que deu positivo.

Representantes do Ministério da Saúde e da equipe médica da Presidência devem realizar uma reunião sobre o tema ainda na tarde desta quinta.

O avanço do coronavírus e a confirmação do caso do chefe da Secom modificaram a agenda de Bolsonaro para esta quinta.

O presidente cancelou uma viagem a Mossoró (RN) devido à avaliação de seus auxiliares de que, no atual quadro, é necessário evitar exposições em ambientes com risco de contaminação.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou na quarta (11) que existe uma pandemia do vírus no mundo.

Segundo relataram interlocutores, Bolsonaro foi aconselhado que tanto o deslocamento em aeronave quanto o ato em si no Rio Grande do Norte —num ambiente com aglomeração— seriam problemáticos no cenário de avanço da doença.

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