Em novo aceno ao Congresso, Bolsonaro afaga Maia e Alcolumbre em prorrogação do auxílio

Presidente chamou congressistas para assinar decreto e os convidou para viagem no interior do país

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro fez novos gestos nesta terça-feira (30) ao Congresso Nacional e convidou os chefes do Legislativo, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), para acompanhá-lo em uma futura viagem presidencial pelo interior do Brasil.

Os presidentes da Câmara e do Senado participaram nesta terça de cerimônia no Palácio do Planalto da prorrogação do auxílio emergencial, que terá mais dois meses de validade e pagará, nesse período, um total de R$ 1.200 a cada beneficiário.

Jair Bolsonaro, acompanhado dos presidentes da Câmara e do Senado, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante solenidade nesta terça (30)
Jair Bolsonaro, acompanhado dos presidentes da Câmara e do Senado, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante solenidade nesta terça (30) - Pedro Ladeira/Folhapress

Durante o ato no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que a presença de Maia e Alcolumbre é um sinal de que, juntos, "podemos fazer muito pela nossa pátria".

A relação de Bolsonaro com o Legislativo foi marcada nos últimos meses por diversos atritos, mas o mandatário tem buscado recentemente uma reaproximação com os parlamentares.

Em outro aceno a Maia e a Alcolumbre, Bolsonaro disse na cerimônia desta terça que, na próxima semana, irá ao Congresso para sancionar um projeto de autoria do governo que, entre outros pontos, aumenta a validade da carteira de motorista para 10 anos.

"Se Deus quiser outros momentos teremos juntos para o bem de todos nós", declarou o mandatário.

Bolsonaro também convidou os presidente da Câmara e do Senado a assinar o decreto presidencial que estabelece a prorrogação do auxílio emergencial, numa nova demonstração de união entre os chefes dos dois poderes.

O tom de moderação adotado pelo presidente faz parte de uma estratégia de Bolsonaro para tentar diminuir o desgaste do governo e proteger os filhos.

Nas duas últimas semanas, marcadas por​ operações policiais contra alvos próximos à sua família, o mandatário recuou em conduta agressiva e fez gestos de pacificação ao Judiciário e ao Legislativo.
A mudança de postura —ao menos por enquanto— ocorreu após pelo menos dois integrantes da equipe ministerial terem recomendado ponderação ao presidente: Fernando Azevedo (Defesa) e Fábio Faria (Comunicações).

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