Descrição de chapéu Eleições 2020 datafolha

Candidato à reeleição, Covas tem maior rejeição em SP, ao lado de Levy Fidelix e Joice, diz Datafolha

Líder em intenções de voto e o mais conhecido entre eleitores, Russomanno é reprovado por 21%

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São Paulo

Bruno Covas (PSDB), Levy Fidelix (PRTB) e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) são os candidatos com o maior índice de rejeição na disputa municipal em São Paulo, diz o Datafolha.

O Datafolha ouviu presencialmente 1.092 eleitores nos dias 21 e 22 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo o instituto, não votariam de jeito nenhum no atual prefeito tucano 31%. Outros 30% não apoiariam Levy, e 28%, Joice. A margem da pesquisa de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Tecnicamente empatado com a deputada federal está o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, rejeitado por 24%. O candidato menos rejeitado nessa pulverizada disputa é Andrea Matarazzo (PSD), com 15%.

O líder em intenções de voto, Celso Russomanno, empata tecnicamente com Boulos, com 21% de rejeição por parte do eleitorado. Ele e Covas são, de longe, os candidatos mais conhecidos —logo, não há esse fator para explorar em seu favor.

Conhecem o deputado 99% dos eleitores, enquanto 97% sabem quem é Covas. Desses, 54% e 47%, respectivamente, dizem conhecer muito bem os candidatos.

O nome do candidato do Republicanos é conhecido um pouco por 27% dos ouvidos e apenas de ouvir falar por 18%. No caso do prefeito tucano, os índices são 28% e 22%, respectivamente.

Veterano de outras eleições, inclusive para presidente, Levy Fidélix é conhecido por 73% e Márcio França, que ocupou o governo do estado quando Geraldo Alckmin (PSDB) disputou a Presidência, por 65%.

Na esquerda, Boulos guarda algum “recall” de sua campanha presidencial em 2018, com 46% de conhecimento por parte dos paulistanos.

Outro nome surgido naquele ano, o da deputada Joice, novamente empata com o nome do PSOL, agora no quesito da familiaridade do eleitor, com 44%. Ambos são índices que animam marqueteiros, pela possibilidade de trabalhar o nome dos candidatos.

O mesmo em tese serve para Matarazzo, que, além da baixa rejeição, tem só 40% de conhecimento, apesar de estar na política desde os anos 1990.

O item é uma das poucas boas notícias nessa rodada do Datafolha para o petista Jilmar Tatto. Ele só é conhecido por 36% dos eleitores. Desses, 8% dizem o conhecem bem e 12%, um pouco. Para 16%, ele é um nome de quem ouviram falar.

No pelotão da rabeira aferido pelo Datafolha, outros seis candidatos pontuam com abaixo dos 36% de conhecimento de Tatto.

Orlando Silva (PC do B), 34%, Vera Lúcia (PSTU), 26%, Marina Helou (Rede), 20%, empatada com Arthur do Val (Patriotas, 19%) —o último surgiu como um youtuber direitista, Mamãe Falei.

Já o nome mais desconhecido é o do candidato do PCO, Antônio Carlos Silva, com 15% na tabela.

Ele empata com Filipe Sabará (Novo), que deixou o governo de Doria com um discurso de adesão a Bolsonaro, maior rival de seu ex-chefe.

A pesquisa foi encomendada pela Folha e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número 06594/2020.

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