Descrição de chapéu Eleições 2020 datafolha

Aprovação de Covas, Crivella e Kalil espelha desempenho como candidatos, mostra Datafolha

Postulantes à reeleição, paulista tem 28% de aprovação, carioca, 12%, e mineiro, 60%

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São Paulo

O desempenho de um prefeito buscando a reeleição usualmente se espelha na intenção de votos que ele obtém.

No caso do pleito do próximo dia 15 de novembro, o Datafolha aferiu isso em 5 e 6 de outubro em três capitais nas quais os ocupantes do cargo tentarão permanecer na cadeira. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Em São Paulo, onde o instituto ouviu 1.092 pessoas, o prefeito Bruno Covas (PSDB) aparece com um empate entre sua aprovação e reprovação.

Para 28% dos paulistanos, ele faz um trabalho ótimo ou bom. Como ele aparece no mesmo levantamento com 21% de intenções de voto, há espaço virtual para crescimento. Já 27% o rejeitam, matematicamente o mesmo número que dizem não votar nele: 31%.

Para sua equipe, o caminho a explorar é o mar de quem o acha regular, 42%. São eleitores que podem ou não ser conquistados. Como nos cortes estratificados da pesquisa de intenção de voto, Covas se dá melhor entre mulheres, idosos e mais ricos.

Neste levantamento, ele está atrás, com a improbabilidade estatística de um empate na margem de erro, de Celso Russomanno (Republicanos), que tem 27%.

no Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) enfrenta uma situação bastante difícil. O instituto ouviu 900 cariocas. Ele tem apenas 12% de aprovação, que se refletem diretamente em 14% de intenções de voto. Já sua reprovação vai a 62%, enquanto o acham regular 25%.

Como consolo, na mais recente pesquisa do Datafolha sobre seu governo, ele marcava 72% de rejeição e 8% de aprovação, com 20% de regular. Mas os números mostram a ladeira que ele tem a percorrer, hoje olhando Eduardo Paes (DEM) acima do morro com 30% de intenções de voto.

Crivella é menos mal avaliado em segmentos associados à sua figura. Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, ele é rejeitado por uma fatia consideravelmente inferior entre evangélicos (43%). Tem um pouco menos de rejeição entre mais pobre (53% de ruim/péssimo) e entre os menos escolarizados (46%).

Na capital mineira, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) está com a vida muito mais confortável. Sua aprovação chega a 60%, casando com a intenção de voto, 56%, Os que o acham regular somam 27% e apenas 12% veem seu governo como ruim ou péssimo.

Analisando os estratos sociais, Kalil tem pior desempenho entre os mais ricos. A questão de sua filiação ou não ao adesismo do PSD ao governo Bolsonaro ganha nuances. O presidente é aprovado por 40% dos belo-horizontinos, mas entre esses apoiadores, 55% reprovam Kalil.

Em Recife, 800 eleitores foram ouvido pelo Datafolha. O prefeito Geraldo Júlio (PSB) não concorre à reeleição, mas seu partido tem o líder no Datafolha, João Campos (26%).

Júlio tem 33% de ótimo e bom, ante 38% de regular e 25%, de rejeição.

As pesquisas foram feitas pela Folha em parceria com a TV Globo. O Datafolha registrou as pesquisas nos Tribunais Regionais Eleitorais sob os número SP-08428/2020 em São Paulo, PE-08999/2020 em Recife, MG-09256/2020, em Belo Horizonte e RJ-09140/2020, no Rio.

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